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Paraíba acionará Justiça para garantir abastecimento de gasolina

publicado: 07/01/2016 10h36, última modificação: 07/01/2016 10h37
O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), autorizou ao procurador-geral do Estado, Gilberto Carneiro, a tomar as medidas judiciais cabíveis contra a possibilidade de retirada da tancagem da Petrobras no Porto de Cabedelo.
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 A medida foi anunciada em meio a uma crise que tem causado a falta de gasolina e até de etanol em muitos postos da capital e do interior. Em João Pessoa, o litro da gasolina passou de R$ 3,31 para o máximo de R$ 4,15.
 
Ricardo, contudo, informou que mantém contatos diretos com representantes da Petrobras e também com o ministro Jacques Wagner, Chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff, para tentar resolver o problema através do diálogo: "Eu disse ao ministro que a Petrobras alimenta uma ideia de aumentar seu lucro à custa da transferência das operações para o Porto de Suape, mas que esse lucro seria ínfimo em meio ao patrimônio da empresa e causaria um dano muito grande ao Estado da Paraíba e também a parte do Rio Grande do Norte e do Ceará. Disse também que é inaceitável que a Petrobras erre desta forma", declarou o governador.
 
O governador acrescentou que a capacidade do Porto de Cabedelo tem sido subutilizada pela Petrobras. Das 68 mil toneladas possíveis de serem armazenadas, apenas 30 estariam sendo estocadas pela empresa: "É uma defasagem inaceitável. O assunto será tratado hoje pela vice-governadora Lígia Feliciano pela diretora da Companhia Docas, Gilmara Temóteo, e teremos outra reunião na Petrobras em fevereiro. Não pensem que o Estado é causador desse problema. O Estado está sendo prejudicado, inclusive na arrecadação, já que 14% do ICMS da Paraíba vem dos combustíveis".

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